Filho de uma família rural e destinado a trabalhar com criação de gado, Antonio Carlos de Brito encontrou na poesia um sentido para a vida transformando-se em Cacaso. O artista multifacetado, que incendiou a juventude carioca em aulas e discussões sobre a arte, mudou a poesia brasileira sendo um dos precursores do movimento marginal. Irônico e perspicaz, Cacaso foi responsável por reunir um grande número de artistas e intelectuais em projetos e parcerias, deixando um indiscutível legado literário e musical.
NOME ORIGINAL: Cacaso na Corda Bamba
Direção: JOSÉ JOAQUIM SALLES
Codireção: PH SOUZA
Roteiro : JOSÉ JOAQUIM SALLES
Fotografia : ANTONIO LUIZ MENDES, VINICIUS BRUM
Câmera: ANTONIO LUIZ MENDES, VINICIUS BRUM, ROB CURVELLO, RICARDO RHEIGANTZ
Montagem: FERNANDA TEIXEIRA
Editor de Som: BERNARDO ADEODATO E JONAS LOUZADA
Som Direto: JONAS LOUZADA
Música: FRANCIS HIME
Direção de Produção: PH SOUZA
Produção Executiva: PH SOUZA E LUIZ SALAZAR
Empresa Produtora: IMAGIN&SOM / CAFEÍNA PRODUÇÕES
FORTUNA CRÍTICA
“Em sua reta final, o ETV 2016 se configura como sendo a vitrina de uma das mais possantes fornadas documentais brasileiras da última década, com pérolas em longas (como é o caso do tocante Cacaso na Corda Bamba) …
(Rodrigo Fonseca, crítico em O Estado de São Paulo)
“A pressa com que os poemas e a brevidade com que as canções passam pela tela às vezes deixa uma pontinha de frustração. Mas, na verdade, o filme quer ser, mais que uma antologia, um convite a que voltemos aos poemas e às letras de Cacaso para sorver sua profundidade singela”.
(Carlos Alberto Mattos, crítico em Carmattos)
“Mas o real mérito da obra pode ser sentido naqueles que desconhecem o artista, já que o retrato é trabalhado com tanto esmero que desafio qualquer espectador a não correr para devorar seus textos, assim que os créditos finais, no mesmo tom lúdico infantil, acenarem a despedida. Há emoção, mas a sensação que fica é de alegria, uma celebração de um homem que, em pouco mais de quarenta anos intensos, deixou sua digital perceptível, ainda incomodando, ainda atual. O timing de lançamento do filme não poderia ser mais feliz, precisamos urgentemente resgatar esses valores, o brasileiro precisa desesperadamente de poesia.”
(Octavio Augusto, crítico em criticos.com)
Outras Críticas:
http://www.blognotasmusicais.com.br/2016/04/filme-equilibra-bem-cacaso-na-corda.html
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-246208/criticas-adorocinema/
http://criticos.com.br/?p=8607&cat=1
“O Cacaso era um intelectual que atuava em todas as áreas: letrista, poeta, roteirista e desenhista.”
(Walter Carvalho, cineasta e diretor de fotografia)
“A poesia do Cacaso tem um ritmo musical, ela é muito cadenciada e cheia de rimas gostosas que cabem na boca e são boas de cantar.”
(Joyce, cantora)
“O Cacaso foi sujeito a vários surtos de criatividade, absolutamente diferentes e não necessariamente concomitantes. Ele era uma figura artística e intelectual singularíssima, uma figura não só importante pelo que fez, mas também pelo que fomentou.”
(Geraldo Carneiro, poeta)
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